Vídeo

Entrevista com MC O$TENTA

Esse é o resultado do vídeo que gravamos sobre o post “A nova classe C”. Esperamos que gostem.

Entrevistador(a): Guilherme Wachholz
Entrevistado: Augusto Christmann
Repórter: Clarrisse Darsie
Pirigueti: Jéssica Luz
Imagens: Gabrielle Batista
Som: Carlos Alberto Cunha

E se o governo fosse Just In Time?

Aproveitando este clima de copa, onde estamos propensos a refletir sobre a situação de nosso país, nos deparamos com situações desagradáveis.

Enxergamos doentes morrendo em hospitais, pessoas sendo assaltadas/agredidas em locais públicos, etc.

Olhando por um prisma mais empresarial, poderíamos dizer que nosso governo hoje, enfrenta problemas de logística. Digo isso, porque se pensarmos no modo Just In Time do Toyotismo, a situação de alguns departamentos seria menos crítica.

Antes de fazer esta conexão, segue o significado de JIT:

“JIT – Just In Time (Base do Toyotismo, Japão). E que se traduz em PLANEJAR, CONTROLAR, PRODUZIR CONTROLADAMENTE, TRANSPORTAR E ENTREGAR PRODUTOS E SERVIÇOS em: “quantidade exata comprada, no local exato estipulado, na hora precisa cronometrada, na qualidade contratada com Zero Defeitos ou Zero Falhas, com toda segurança agregada (humana, ambiental, patrimonial)”, que favoreça o MENOR CUSTO FINAL de sua “materialidade transportada e processada”. […]” 

“[…] Atender com qualidade, produtividade, economia e segurança plena (humana, ambiental e patrimonial) a todos os seus utilizadores, em plano vertical e em horizontal, que investem recursos e tempo, na sua utilização. E seu objetivo básico, NÃO é só o de ligar pontos e locais geográficos, sob cronogramas e escalas, mas ligar negócios, prosperidades e laços afetuosos e emocionais. […]” (via: http://www.administradores.com.br)

Como se sabe, o governo é responsável por repassar recursos às instituições públicas. Uma parte em dinheiro, outra em materiais tangíveis. 
Tomemos como exemplo as escolas públicas: Em 2012, o Colégio Estadual Florinda Tubino Sampaio recebeu cerca de 1/3 dos livros que lhes foram prometidos, e destes livros, uma remessa de livros de geografia vieram com posições erradas de mapas, informações equivocadas e dados incompletos.
Esta falha resultou em um gasto completamente desnecessário, afinal os livros não foram usados pois continham dados incorretos. Ocorreram também gastos de tempo, pois os livros demoraram a chegar.

Imagine se o departamento do governo do Estado resolvesse aplicar, ou se basear no Just In Time acerca desta remessa dos livros de Geografia. Pode-se concluir que o resultado seria completamente diferente: Os livros não deveriam ter erros, e seriam entregues dentro do prazo planejado.

Agora outro exemplo: O Hospital Regional de Piracicaba – SP, de acordo com rápidas pesquisas que fiz, era previsto para ser entregue em outubro de 2012. Estamos em 2014 e as obras ainda não foram concluídas. Problemas de logística, contratação de empresas incapazes de concluir o projeto e desorganizações de tempo e prazo renderam prejuízos tanto ao Governo, quanto às pessoas que necessitam deste serviço. Se o JIT fosse aplicado em obras públicas, a margem de erro em construções e prazos deveria ser zero.

Obviamente, isto é uma utopia, considerando toda a burocracia e corrupções, desvios e etc. que ocorrem em nosso sistema.

Mas fica a ideia, passível de devaneios sobre o governo adquirindo um Just In Time. Educação e Saúde melhores seriam só a ponta do Iceberg.

 

Publicado por Jéssica Luz

O “FORDISMO” NO BRASIL

O fordismo consiste em um sistema de produção industrial baseado na fabricação em larga escala, na extrema especialização do trabalhador e na linha de montagem com esteiras de produção. O modelo foi inicialmente utilizado na indústria automobilística e trouxe redução de tempo e de custo em relação ao sistema anterior. Um dos pontos negativos do fordismo era a alienação do trabalhador em relação ao processo produtivo e, além disso, o mesmo tinha que obedecer a regras rígidas e era constantemente controlado e vigiado pelo seu supervisor. No Brasil o fordismo teve características diferentes, devido ao contexto histórico no qual foi implantado.

O Brasil tinha uma economia extremamente voltada ao setor agrícola e a população era na maioria rural. Devido à crise de 29 que gerou a diminuição da exportação do café e consequente crise econômica no setor agrícola e na economia brasileira, há uma aceleração do processo de industrialização devido a influências do estado para a diminuição de importações. E assim houve uma migração massiva do campo para a cidade. Esses trabalhadores rurais tinham técnicas pouco qualificadas e ainda tinham influências do período de escravidão. Além disso, houve o encerramento do fluxo de imigrantes para o Brasil, os quais possuíam uma mão-de-obra mais qualificada. Com uma indústria desestruturada e sem qualificação, foi necessária a implantação de um novo modelo administrativo. Nas indústrias começam a ser feitos processos de recrutamento e seleção, técnicas provindas do taylorismo, para selecionar o trabalhador certo para determinada função, porém, como a maioria dos trabalhadores possuiam  técnicas desqualificadas, quase todos eram contratados. Como a mão-de-obra era desqualificada, diferentemente dos EUA onde o fordismo gerou grande alienação por parte dos trabalhadores a respeito do processo produtivo, no Brasil com a implantação do sistema houve um aumento da qualidade do serviço. Além disso, as rígidas regras não eram bem recebidas pelos funcionários, que não gostavam do modelo de supervisão fordista.

Dessa forma a implantação do fordismo no Brasil não foi bem sucedida e não se concretizou plenamente. Segundo Zaneti e Vargas (2007), ao analisarem a indústria paulista, afirmam que até a década de 1940 o taylorismo e o fordismo estavam presentes apenas no discurso de classes patronais. Esses novos modelos americanos eram apresentados como um objetivo a ser buscado pela indústria brasileira, no entanto, poucas foram as iniciativas de aplicação na prática do trabalho fabril. Ou seja, na implementação houve a preocupação com a parte administrativa, que supervisionaria o trabalho dos operários, e na qualificação da mesma, porém não houve uma análise mais profunda a respeito das diferenças entre os operários estrangeiros e os operários brasileiros.

Um exemplo no qual o fordismo fracassou no Brasil ocorreu na cidade de Fordlândia, onde Ford criou uma empresa de extração de borracha das seringueiras na qual era gerido o fordismo. Os trabalhadores das plantações recebiam uma alimentação típica norte-americana, como hambúrgueres, instalados em habitações também ao estilo norte-americano, obrigados a usar crachás e comandados num estilo a que não estavam habituados, o que causava conflitos e baixa produtividade. Devido à forma de gerência atroz implantada, e à rispidez por parte dos administradores que supervisionavam os operários de forma rígida, os trabalhadores locais se revoltaram. E com um tempo a empresa foi à falência.

 

Em Fordlândia Insatisfeitos, operários destruíram a fábrica e até o relógio de ponto

Em Fordlândia Insatisfeitos, operários destruíram a fábrica e até o relógio de ponto

 

Por Clarisse Darsie

 

Fonte foto:
http://revistaescola.abril.com.br/fundamental-2/foi-fordismo-ele-representou-brasil-716887.shtml
Bibliografia:
PICCINI, Valmíria; ALMEIDA, Marilis; OLIVEIRA, Sidinei Sociologia e administração Relações sociais nas organizações. Rio de Janeiro. Elsevier, 2011 PEREIRA, Rosângela; OLIVEIRA, Sidinei. Capítulo 13 Taylorismo e Fordismo: A racionalidade técnica na organização.

O trabalho e o homem

O conceito de trabalho é bastante amplo e depende muito do contexto histórico- social que estamos analisando. Na antiguidade o trabalho manual era visto como algo negativo e ficava reservado aos escravos e servos, enquanto os ricos realizavam o trabalho intelectual e desfrutavam dos prazeres da vida. Esse pensamento não mudou muito durante a Idade Média. O trabalho era um artifício pelo qual podia-se pagar pelos pecados da carne e a servidão era justificada pela ordem divida.

É no início da Idade Moderna, com o Renascimento e a Reforma Protestante que o trabalho começa a ser valorizado e visto como algo positivo. O lucro, que antes era condenado, passa a ser visto como algo bom. O enriquecimento é justificado como fruto do esforço pessoal e da graça de Deus – uma ideia que agrada muito a burguesia da época. Essa concepção é muito importante e serviu como fundamento para o conceito de acumulação do capitalismo.

Até o fim da Idade Média, o trabalho podia ser visto como algo extenuante, mas o trabalhador tinha controle do planejamento e execução das tarefas. Com o surgimento das máquinas e dos modelos de produção capitalista, o homem fica cada vez mais distante do fruto do seu trabalho. Além do esforço físico desgastante, o trabalhador realiza uma tarefa isolada e não reconhece valor naquilo que produz. Essa exploração do trabalho é bastante criticada e dá origem a novas teorias, que irão servir de base para uma nova visão do trabalho.

No modernidade, surge o conceito de emprego. O trabalho é regulamentado e normatizado e passa a ser o centro da vida do homem. O emprego é a forma universal de compensação financeira (na sociedade do consumo é preciso consumir), além de possuir caráter social. Um conceito muito adotado nos dias de hoje é do trabalho como processo pelo qual o homem, através do uso da técnica, transforma a natureza e cria algo útil.

Para a maioria das pessoas, o trabalho é algo dignificante. Infelizmente, não para todas. Como podemos nesta matéria, é absurdo o número de pessoas que, ainda hoje, trabalham em condições semelhantes ao trabalho escravo. Segundo a reportagem, “o Brasil contabiliza 46.478 trabalhadores libertados em condições análogas à de escravos desde 1995, ano em que os grupos móveis de fiscalização passaram a atuar no país” e que “só no ano passado, quando foram comemorados os 125 anos da Lei Áurea, 2.063 pessoas foram resgatadas, de acordo com números do Ministério do Trabalho e Emprego, o que representa uma média de mais de 5 pessoas por dia”.

A escravidão contemporânea é diferente daquela praticada até o final do século XIX, onde um homem tinha propriedade sobre outro, mas é tão abominável quanto, por tirar do ser humano sua liberdade e sua dignidade.

Por Guilherme Wachholz

escravo

anexo: http://g1.globo.com/economia/noticia/2014/05/brasil-registra-46-mil-trabalhadores-libertados-em-condicao-de-escravos.html

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A submissão da mulher árabe

A submissão da mulher árabe nos dias de hoje ainda é assustadora. Em uma época onde as mulheres conquistaram consideravelmente seu espaço, perceber que ainda existe em uma cultura antiquada e retrograda a submissão da mulher, nos faz questionar até mesmo os direitos dessas como seres humanos.

Em uma situação de total poder e controle, os homens pelo qual essas mulheres devem obediência são donos não somente da sua liberdade, mas das suas vidas. Primeiramente o pai e logo após sua vida é cedido ao seu marido, na maioria das vezes, um estranho.

Essa situação ainda se agrava quando nos deparamos com casos como o de menina Rawan, de apenas 8 anos que após lua de mel com seu marido de 40 anos morre de hemorragia interna. Assustador, não?

Ou como o caso da jovem Sabra: “Após os seus pais a terem expulsado de casa por ela ter se recusado a casar com um viúvo de 52 anos de idade, pai de cinco crianças, Sabra, 18, embarcou em um ônibus que a deixou, com medo e confusa, no centro de Cabul. Sabra dormiu em uma mesquita durante alguns dias, comendo muito pouco, até que uma mulher apiedou-se dela e a colocou em contato com funcionários de uma organização de direitos humanos, que a conduziram a um abrigo de mulheres.”

Esses relatos retratam a realidade de inúmeras mulheres árabes. Porém, não podemos esquecer que muitas delas aceitam esta condição, por crescerem na cresça da mulher submissa ao homem e por acreditarem serem de fato, inferiores.

Por Gabrielle Batista

anexo: https://www.youtube.com/watch?v=agBqsxXg4NE

Novas idéias, diferentes conceitos.

A primeira saída do país, tende a quebrar uma série de paradigmas nas mentes alheias. Será que eles pensam como nós? Como eles se relacionam? São exemplos de algumas dúvidas que eu tive, a primeira vez que fui a ásia.

A ásia apresenta uma cultura riquíssima e muito diversificada. Quando falamos em china, por senso comum imaginamos uma cultura fechada e uma quase impossível comunicação.

Bom, essa impressão reforça o fato de eu não considerar Hong Kong parte da china. Uma cidade imponente, moderna, aberta e muito, mas muito instigante. O idioma local se chama Catanês, dialeto proveniente do mandarim, porém o inglês é falado por grande parte da população, tornando a comunicação viável. Os traços da cultura Britânica são vistos até hoje, uma vez que Hong Kong já pertenceu a Inglaterra.

Mas Hong Kong é china e não adianta. A barganha está muito presente no comércio chinês. Lá, o preço de tudo é variável, inclusive em lojas de marcas famosas, dentro de shopping centers. O chinês tem muito talento para negociar e lucrar. São frios e calculistas e essa frieza também se reflete muito nas relações pessoais.

A expêriencia fora do país, da zona de conforto, é muito interessante. Ela mostra diferentes traços do comportamento humano e explica muita coisa na história. Eu, após um período de 6 meses na china, aprendi a barganhar.

Por Augusto Reckers Christmann

 

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Viagem ao exterior: os 2 lados da moeda.

Uma experiência intercultural nos leva a conhecer outros modos de viver, se comunicar e alimentar-se.

Essa nova troca de informações culturais nos ajuda a ampliar a visão de mundo que possuímos, ainda mais se as culturas visitadas são mais desenvolvidas que a nossa, mas após esse choque cultural deparamos com uma questão: Vale a pena ir morar fora do Brasil?

Para isso trouxe 2 pontos de vista diferentes que exemplificam os prós e contras de uma experiência no exterior e a partir dessa reflexão se vale a pena ou não ir morar fora do país.

Para o ADG voltar ao país é retroceder e os países mais desenvolvidos proporcionam uma série de condições mais favoráveis para o desenvolvimento pessoal, principalmente no aspecto econômico, com fortes críticas ao país.

Para o Valter Hugo Muniz a experiência intercultural acrescentou muita coisa na vida dele fazendo-o crescer como pessoa, mas não vê necessidade de morar fora do país e cita uma série de fatores, principalmente culturais, para isso.

E você, já foi viajar ao exterior? Comente com algum relato seu se prefere morar no Brasil ou no exterior.

Por Carlos Cunha Filho.

A nova classe C brasileira

“Basta analisar um pouco nossa sociedade que iremos perceber o quanto mudou em tão pouco tempo.”

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Hoje comentaremos sobre a ascensão da Nova Classe “C” do Brasil .

De acordo com a reportagem que escolhemos, a renda dos pertencentes a este grupo varia de 3 a 7 salários mínimos, e representa a maioria da população do país.

Conforme comentamos em aula, nesta reportagem aparece o fato de que as empresas se voltaram para este grupo, e obtiveram aumento em seu lucro.

Popularmente associamos a nova classe C com o pessoal do “funk ostentação”, que não participam das classes mais elevadas, mas gastam quantias altas em festas, demandam roupas e calçados de grifes porém não demandam bens imobiliários de alto custo, por exemplo.

A reportagem explica mais detalhadamente sobre a Classe e suas peculiaridades.

Por Jéssica Luz

UM POUCO SOBRE MARX…

Não há dúvidas de que Karl Marx foi um dos maiores sociólogos de todos os tempos. As suas teorias inovadoras são até hoje discutidas e podem ser contextualizadas em nossa sociedade, mostrando o quão visionário Marx foi. Esse link refere-se ao Blog  A Transformação de Marx, que conta a história do pensador, mostrando que a revolução proposta por Marx iniciou nele próprio.

Nesse outro link estão disponíveis diversas obras do autor, algumas em parceria com Friedrich Engels.

Por Clarisse Darsie